Desenvolver um programa ou software não é tarefa fácil: desde a concepção até o lançamento de fato, são muitos passos, e todos são de suma importância. Como ter certeza de que tudo vai correr com tranquilidade?
Uma prática que pode ajudar equipes desenvolvedoras é ter um workflow ou fluxo de trabalho para desenvolver softwares.
Um workflow é uma espécie de passo a passo detalhado e padronizado para uma atividade que precisa ser padronizada para garantir tanto produtividade quando qualidade - ele dá clareza para quem faz parte do processo entender o que se passa.
Vamos falar, então, do fluxo de desenvolvimento de software?
O que é um workflow de desenvolvimento?
Começando da definição, o fluxo ou workflow de desenvolvimento é um modelo de trabalho com todas as etapas e tarefas que o time precisa cumprir para poder entregar o produto final no prazo e com sucesso.
Desenhar esse fluxo vai exigir conhecer e entender todas as etapas que desenvolvedores precisam passar nesse processo tão importante do ciclo de desenvolvimento de software. Vamos ver quais são as fases?
Fase 1. Diagnóstico
Esse é o momento em que é percebido um problema a ser solucionado - uma lacuna ou necessidade que temos que um novo software pode resolver.
É importante aqui entender exatamente o papel que se espera que o novo programa cumpra para poder ir para a fase 2 com maior assertividade.
Fase 2. Levantamento de Requisitos
Sabendo o problema que o software deve resolver, começamos a entender os requisitos necessários para o desenvolvimento: o que é essencial, quais as funcionalidades, quais as tecnologias ou linguagens necessárias.
Nesta fase, desenhar exatamente o que o projeto vai requerer ajuda a responder a próxima fase direito.
Fase 3. Avaliação de viabilidade
Com os requisitos em mão, chegou a hora de ver se é realmente viável desenvolver a solução esperada. Algumas perguntas a se fazer nessa avaliação:
- Já existe alguma solução para o problema?
- Há códigos anteriores ou frameworks de outros projetos que podem ser reaproveitados agora?
- Qual a relação de custo-benefício para esse desenvolvimento?
- Quantas pessoas serão necessárias para executar o projeto?
- Quais as capacidades e habilidades necessárias para esse projeto?
- Quais os recursos e tecnologias requeridos para o desenvolvimento?
Estas perguntas vão ajudar a avaliar se é realmente uma boa decisão seguir com o projeto.
Fase 4. Documentação
Tendo decidido seguir com o projeto, é hora de documentar. O que é preciso constar da documentação para orientar o posterior desenvolvimento? A resposta é todo o escopo do software.
É aqui que a equipe deve definir a linguagem de programação, o sistema operacional e os componentes de hardware envolvidos no desenvolvimento.
A documentação de software é a etapa inicial do desenvolvimento do produto, e registrar em texto de forma precisa o essencial sobre o sistema orienta o time de desenvolvedores depois, mas ainda pode ser base para o time de produto e até mesmo para quem vai usar quando o programa for lançado.
Fase 5. Desenvolvimento
Esse nome é autoexplicativo, porém, como é o item mais importante, vamos a ele: chegou a hora de efetivamente desenvolver o software idealizado.
Consultando o escopo do projeto, revisitando anotações sobre o motivo da criação do produto e com muitacolaboração, o time de desenvolvimento começa a tirar o projeto do papel.
Fase 6. Testes e Ajustes
Vamos combinar uma coisa? A maioria das pessoas não tem o nível de desenvolvedores na hora de lidar com o produto final, certo? Por isso, testar com pessoas usuárias reais é um grande diferencial antes da entrega final.
Se a entrega de desenvolvimento for interna, aproveite colegas para testar, verificar e, assim, poder iterar e ajustar o que não estiver respondendo a pergunta da fase um ou estiver difícil de usar para a pessoa média.
Fase 7. Implementação e treinamento
Após testes e ajustes, é hora de colocar o software em funcionamento. Implementar para quem vai usar de fato é parte, porém, é importante também dividir a documentação com as pessoas da equipe e treinar cada pessoa para o uso correto do software.
Na implementação e treinamento, pode ser interessante pegar feedback e entender melhorias para sprints futuros de atualização.
Por que usar um workflow de desenvolvimento no seu projeto de software
Agestão de projetos em TI não é tarefa simples.
Como vimos acima, são muitas fases e pessoas envolvidas para que o projeto de desenvolvimento de um novo software ocorra. Assim, é um grande diferencial para a produtividade, a colaboração e até mesmo a qualidade da entrega final ter um fluxo de trabalho combinado.
Ao conferir os requisitos gerais e em comum de todos os projetos para desenhar o fluxo de trabalho e já iniciar desde a fase 1 sempre dentro do mesmo processo. Assim, até mesmo a decisão de ir adiante ou abortar o projeto fica registrada no fluxo para consulta futura, com os motivos.
Na hora de elaborar o passo a passo do processo para desenvolvimento de softwares, avalie o perfil da equipe, entenda quem vai ser envolvido, desenho o fluxo de acordo com as fases acima (iguais ou modificadas de acordo com sua realidade interna) e, em seguida, treine o time para que todo mundo saiba trabalhar nesse fluxo operacional.
É possível desenhar o fluxo e usar sempre o mesmo, para manter as fases, etapas e processos padronizados. A padronização economiza tempo e dávisibilidade para todos sobre o processo. Com Qntrl, por exemplo, você monta uma orquestração com a sua cara e ainda escolhe permissões, acessos e prazos automatizados.
A cada projeto, faça ajustes na documentação para que tudo fique alinhado com o workflow. É uma forma de manter todo mundo na mesma página.
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